Herpes e estresse: qual é a relação?

O herpes simples é uma infecção virótica bem conhecida das pessoas. Grande parte da população é portadora do vírus. Muitas apresentam erupções herpéticas ocasionalmente ou freqüentemente, outras só têm o vírus sem sofrer de surtos de lesões.

O quadro clínico do herpes simples é bem sugestivo: aparece como pequenas bolhas agrupadas, antecedidas de minúsculas elevações avermelhadas. Depois que surgem as bolhas, elas se desenvolvem, no terceiro dia se rompem, deixando a superfície da pele ferida e, daí em diante, passam a regredir, desaparecendo espontaneamente no décimo dia de evolução.

Durante as crises, o paciente sente coceira, ardência e dor e, muitas vezes, há o aparecimento de ínguas dolorosas na área próxima das lesões.

Locais atingidos

A infecção herpética pode ocorrer em qualquer local da pele. O mais comumente atingido são os lábios, onde a erupção provoca um aspecto bastante inestético. O segundo local em freqüência é a região genital. Aqui, além do incômodo que as bolhas e feridas causam, existe o risco de contágio por contato sexual, o que torna o herpes genital uma doença sexualmente transmissível.

Outros pontos atingidos, com menos freqüência, são a testa, na região do nervo oftálmico, que provoca bastante dor e oferece o perigo de atingir a córnea e ulcerá-la; e a região glútea, onde, por vezes, a dor é intensa pela inflamação de nervos.

A contagiosidade do herpes inicia-se no dia anterior ao surgimento das bolhas e estende-se até o quinto dia. A partir daí, cessa ou diminui acentuadamente. Isso exige, dos portadores de herpes, cuidados higiênicos para não transmitir a infecção para outros locais, principalmente os olhos, e atitudes preventivas para não contaminar outras pessoas.

Assim, quem tiver herpes labial ativo não deve beijar outras pessoas, principalmente crianças, e quem tiver herpes genital deve abster-se de relação sexual até a regressão do quadro clínico.

Prevenção

É pouco o que se pode fazer para prevenir a reativação da infecção herpética. As medidas básicas, nem sempre exeqüíveis, são evitar contato direto com pessoa em fase de infecção ativa, evitar exposição à luz solar e evitar traumatismos no local onde costumam ocorrer as lesões.

Quanto ao estresse: estar consciente do nível de tensão física que está impondo ao organismo e tomar providências para reduzi-lo, como dormir suficientemente, cuidar do físico com exercícios, principalmente aeróbicos e de alongamento. E efetuar mudanças efetivas na qualidade dos pensamentos que produz para não criar irracionalmente pensamentos que geram tensões inúteis e lesivas ao funcionamento imunitário.

Em casos de surtos muito freqüentes, podem ser utilizados certos ativadores do sistema imunitário fitoterápicos, que freqüentemente dão boa ajuda no melhoramento da defesas orgânicas.

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